Você já pensou seriamente em viver uma vida mais simples? Mais frugal?
Frugal...palavrinha difícil – mas maravilhosa. Veja o que é ser frugal:
Ser frugal, não significa ser barato. Ser barato é para gananciosos e egoístas. Ser frugal nem sempre significa a compra de qualidade inferior. Às vezes é frugal comprar o item de maior qualidade, mais caro, mas com o conhecimento de que vai durar dez vezes mais do que o produto de qualidade inferior. Ser frugal não significa tremer todo o inverno em sua casa sem aquecimento e só comer arroz e feijão.
Ser frugal significa fazer compras planejadas e intencionais e fazer seus próprios produtos quando é prático e prudente fazê-lo. É reutilizar e reposicionar itens antes de reciclá-los, é ter um orçamento e cuidar de tal forma da sua casa para conseguir mais economia. Ser frugal é ser criativo e ser feliz com o que se tem, e às vezes, isto significa intencionalmente ficar sem.
Você pode também ser inteligente com as compras, poupar e gastar sabiamente.
Descobri que poderia perfeitamente viver com apenas um jogo de jantar, um conjunto de café e um conjunto de taças e outro de copos. Por que entulhar meus armários com vários conjuntos de toalhas de banho e rosto ? Eles só ocupam espaço. Uma dúzia de toalhas de linho para banquete não é necessariamente algo que me torna mais feliz.
Desmanchei meu “faqueiro de visitas” há muito tempo, deixei de ter quatro pares de vasos e não fiquei nem um pouco infeliz quando decidi que todos os pratos da minha casa seriam...brancos. As vantagens são claras: combinam com tudo e, se quebrarem, reponho sem dramas e sem rombos no orçamento.
E ao aplicar o frugal em outros aspectos da minha vida, ganhei muito mais do que poderia imaginar.
Descobri que, ao tornar minha vida mais simples e prática, menos acumulo, menos tenho para limpar e lustrar e me sobra mais tempo para as coisas que realmente importam.
Tom Sierak |
Reavaliamos nossos bens materiais e identificamos aqueles que nos aprisionam.
Devagar, começamos a compreender o verdadeiro sentido das coisas, começamos a ter mais tempo para observá-las, refletir sobre elas e aproveitá-las.
Você começa a se ver mais claramente, a se conhecer (- do que você realmente gosta?). Uma definição de quem você é de verdade começa a se delinear (- casas luxuosas, carros último tipo, joias caríssimas – é isso realmente o que você quer?).
Começa a surgir uma incompatibilidade natural com tudo o que possa amarrar, prender e sufocar, inclusive acontecimentos sociais que entediam aos quais comparecemos simplesmente por educação ou obrigação, relacionamentos que nada acrescentam e atitudes que perderam o significado. Céus! Que estresse!
A consciência social desperta e você fica ansiosa para descobrir qual é a real contribuição que está dando à família, aos amigos, à sociedade.
Por fim, percebi que ser simples e tornar as coisas simples é muito mais fácil e divertido.
Tom Sierak |
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