"Agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos" Isaías 64:8
Minha mãe, hoje com 79 anos, orou por mais de vinte anos pela minha conversão (e do meu marido e das minhas filhas). Durante muitos anos ela morou comigo ou vinha diariamente para olhar as netas, enquanto eu trabalhava.
Pois bem: depois que ela se converteu, se tornou uma pessoa muito alegre, sempre cantarolando hinos e louvando a Deus. E há um hino, especialmente, que ela cantarolava em minha casa o tempo todo. Este hino é "Quero ser um vaso de benção" e diz assim:
"Quero ser um vaso de benção,
sim, um vaso escolhido por Deus,
para as novas levar aos perdidos,
boas novas que vêm lá dos céus".
"Tudo consagro-te agora, Senhor;
vou proclamar a mensagem de amor.
Meu compromisso no teu serviço
é ser um vaso de benção, Senhor".
Há alguns anos, num sábado à noite, quando na cama eu pensava no que dizer à Igreja sobre Oração, me veio à mente esse hino e lembrei-me do doce e constante cantarolar da minha mãe.
Consequentemente, comecei a meditar sobre o que é ser um "Vaso de Benção". E o que pensei foi que, assim como não temos luz própria - nossa luz vem de Jesus e somente podemos irradiar esta luz se permanecermos nEle - também somos um vaso vazio.
Este vaso só pode se encher de bençãos para nós, nossos queridos e nossos irmãos em Cristo SE ORARMOS e pedirmos as bençãos ao nosso Senhor e Deus.
Não temos bençãos próprias e nem as temos para abençoar alguém por nós mesmos. Temos que pedi-las a Deus. Também não há lugar para estoque. Temos que pedi-las diariamente, caso contrário, o vaso fica vazio (é como o maná dos céus no deserto - não se podia guardar para o outro dia). Também não podemos reter aquelas que pedimos para os outros. Temos que doá-las através da oração; pedir que Ele abençõe aqueles por quem oramos.
Então, passou a fazer muito mais sentido a estória que li no livro do Pastor Bruce Wilkenson: "Uma pessoa morreu e, chegando aos céus, um anjo foi designado para mostrar todas as magníficas mansões e instalações celestiais.
Enquanto andavam, de lá para cá, nas ruas de ouro, rios de cristal e jardins magníficos, aquela pessoa percebeu que o anjo evitava passar perto de um enorme galpão.
Intrigada, perguntou: "Parece-me que você está evitando que eu veja o que há naquele galpão". "É verdade", respondeu o anjo, "creio que você não gostará muito de ver o que há lá" . "Bem", respondeu a pessoa, "agora estou mais curioso ainda". "Olhe", disse o anjo, as pessoas se entristecem quando vêem o que há lá dentro". "Mas eu quero ver assim mesmo".
Entraram, e a pessoa observou corredores e mais corredores, como um gigantesco supermercado, com caixas e mais caixas marcadas com o nome de muitas pessoas.
Afoita, aquela pessoa começou a procurar por caixas que tivessem o seu nome. E encontrou. Muitas delas. Então perguntou: "O que há dentro dessas caixas?". E o anjo respondeu: "Aqui estão todas as bençãos que o nosso Deus queria dar a você, aos seus queridos e a outros em seu nome. Mas você não pediu; você não orou!".
Bem, depois de analisar o hino "Quero ser um vaso de benção", passei a ver, com os olhos do entendimento, que esta estória bem pode ser real.
Somos vasos, sim, feitos de barro pelo Grande Oleiro, nosso amoroso Deus e Pai, mas somente seremos um vaso cheio de bençãos, diariamente esvaziado e diariamente completado, SE ORARMOS!!!
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