FEMINISMO

FEMINISMO 1ª PARTE
Conseguimos....E agora?
Você já parou para pensar sobre os desafios enfrentados pelas mulheres de hoje, em grande parte, ou na sua maior parte, como resultado do movimento de liberação feminina? 
Estamos exaustas, não é verdade? 
Percebe como a nossa carga é grande, nosso dia longo e nossas atribuições multiplicadas? As exigências do movimento de liberação feminina são enormes: você tem que ser, em primeiro lugar, bem sucedida profissionalmente – e isso, é claro! – como conseqüência direta de anos e anos de estudo e luta feroz por um lugar ao sol. Depois, você tem que ser elegante e magra, por favor, não se esqueça desse detalhe! Você tem que fazer academia, pular da cama às cinco da manhã para correr e beber oito litros de água por dia. E as domingos participar da “corrida pelo não sei o quê”! Deve ser uma excelente e sexy esposa, ter uma casa impecável, ser muito organizada, mãe excelente, anfitriã nota 10, ecologicamente correta e falar com propriedade sobre política, meio-ambiente, relacionamento, economia e, claro, saber o que a moda está ditando para o próximo inverno...ou verão...ou primavera....
Você não está cansada? 
Aliás uma pergunta que faço com freqüência para as mulheres com quem converso é: você é feliz? Você sabia que o nível de infelicidade entre as mulheres hoje é o maior de todos os tempos? Antigamente se buscava a felicidade, lembra-se? Hoje se busca a independência econômica. E eu me pergunto:  o que é que fizemos da nossa pretensa liberdade? O que conseguimos?  Será que a liberdade que buscávamos é essa que temos agora? Aliás, será que temos liberdade? O que vejo hoje são mulheres altamente estressadas, emocionalmente esgotadas, competindo duramente no mercado de trabalho e tentando, custe o que custar, se manter à tona, pois senão, o barco afunda. E as responsabilidades são enormes, pois financeiramente, posso observar que as mulheres estão se tornando arrimo de família (termo antigo, não?). Ok, ok, então vou mudar para provedoras. Pois é isso que a maioria das mulheres também carrega na bagagem. Uma responsabilidade enorme.
Gente, será que não percebemos que temos sido alimentadas pela frustração das expectativas praticamente impossíveis de ser alcançadas por qualquer ser humano, principalmente por  um ser humano que é sobretudo...mulher? Mulher que passa por imensas transformações hormonais em períodos importantes da vida, como na adolescência, no período da fertilidade necessária para a continuidade da humanidade e pela menopausa? Nosso corpo, totalmente voltado para funções específicas dentro de um papel  pré-determinado, de repente é direcionado para funções completamente distintas  numa ânsia incontida de “se igualar”. Sim, porque igualar-se é que é o “must”. Foi e é o objetivo maior.  Mas a quê estamos nos igualando? Ou a quem? Queremos nos igualar justamente à outra parte, ou seja aquela outra parte que por determinação divina deveria ser o nosso complemento, a nossa metade perfeita. 
Deu prá entender? 
Será que não está na hora de termos a coragem intelectual de usar  essa liberdade duramente conquistada e direcioná-la para a liberdade de escolha? Sim, porque atualmente parece que não existe escolha. Ou a mulher casada trabalha fora ou trabalha fora. Ficar em casa não é uma opção, é uma triste escolha, segundo a maioria. Todas aquelas que resolvem ficar em casa – por livre escolha – e se você é uma delas sabe disso – já enfrentaram silêncios constrangedores e olhares intrigados após a casual pergunta: “E o que você faz?”  Porque mesmo aquelas de nós que fazem a escolha consciente de ficar em casa, continuam sendo cobradas duramente por um padrão moderno de pensamento. 
Leia as outras partes aqui!
 
Pin It button on image hover