A MENINA QUE EU COSTUMAVA SER...

 Emily Crawford

Ela veio esta noite quando eu estava sentada sozinha,
A menina que eu costumava ser ... 
E ela me olhou com seu olhar sério 
e questionou-me com jeito reprovador:
- Você se esqueceu dos muitos planos e esperanças que eu tinha para você? 
  A grande carreira, a esplêndida fama, todas as coisas maravilhosas para fazer?
  Onde está a mansão de altura imponente 
  Com seus jardins de flores raras? 
  As vestes de seda que eu sonhava para você?
  E as jóias em seu pescoço? 
E enquanto ela falava, fui ficando muito triste porque eu queria que ela estivesse satisfeita comigo ... 
Esta linda e esbelta menina de um passado sombrio.
A menina que eu costumava ser... 
Então, suavemente, peguei a mão dela e a conduzi à escada, e mostrei onde meus bebês dormiam tranquilos, meus bebês inocentes, doces e lindos.
E eu lhe disse que essas eram minhas jóias.
São preciosos para mim.
A maternidade é meu vestido de seda.
Minhas flores raras, a simplicidade.
E minha mansão de altura imponente é o amor. 
A carreira de sucesso é servir meus queridos a cada dia nestas paredes acolhedoras.
E enquanto assim eu falava, para a minha sombria convidada, ela sorriu em meio às lágrimas.
Então percebi que a mulher que agora sou está satisfeita com a menina que eu costumava ser. 
Autor Desconhecido

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